Análise: Quando a Record vai descobrir que o problema do “Balanço Geral Manhã” não é o apresentador?

Desde 2018, o “Balanço Geral Manhã” vem tendo uma queda sangrenta em seus índices de audiência, antes se a vice liderança vinha com uma certa facilidade, agora ela acontece apenas de vez em quando. De lá pra cá, a emissora fez diversas mudanças na apresentação do programa, a fim de melhorar seus índices, mas no final das contas, nada deu certo e restou torcer pela queda do SBT, e agora o programa se altena na vice liderança, mas sem ganho significativo de audiência, mas será mesmo que o programa está no apresentador?.

Atualmente, o “Balanço Geral Manhã” é comandado por Eleandro Passaia, que veio lá do SBT Paraná, e foi visto pela direção da emissora como um bom nome para comandar o programa e levantar seus índices, mas tiro, mais uma vez, saiu pela culatra. O “BG” não ganhou público e tão pouco conseguiu fazer uma frente significativa contra o “Primeiro Impacto”, do SBT. Muitas trocas se fez de apresentador e nada deu certo, e nem vai dar, porque o problema está na linha editoral do programa, no formato em que ele se apresenta.

Hoje em dia, o “Balanço Geral” se resume a um programa de vídeos da internet e câmeras de monitoramento, algo que a maioria do público não deseja ver logo pela manhã. O factual é deixado de lado, e ganham espaços essas reportagens com temas distintos e não agrega em nada para o público de casa.

Pela manhã, as pessoas estão acordando para ir trabalhar, então elas ligam a TV preocupadas com o tempo, se o ônibus vai passar na hora certa, a situação do trânsito, dos metrôs, prestação de serviço, interação. Mas o que temos hoje é um telejornal completamente engessado e que traz absolutamente nada de relevante para o público de casa.