Em abril, Rodrigo Faro completou dez anos com o seu “Hora do Faro”, programa que ao longo dos últimos anos perdeu espaço e prestígio na programação da Record. O fato teve reflexos diretos na audiência do programa, que acompanhou a queda. Agora, com o lançamento de uma nova programação dominical na emissora, o apresentador encontra mais uma chance de esboçar reação diante do público.
A partir de agosto, Faro ganhará a companhia de Rachel Sheherazade e Tom Cavalcanti para fortalecer os domingos da Record. A expectativa, é que os ganhos das novidades geram reflexos no único programa de auditório mantido pela emissora atualmente.
Em meio a toda essa pressão por resultados, Rodrigo Faro segue sem estabilidade na Record, que já reduziu seu salário por duas vezes e renovou o vinculo do apresentador somente até dezembro deste ano.
Caso não apresente os resultados esperados, é necessário que a Record tome atitudes e realize um estudo sobre como está a imagem do apresentador, o que seu público quer assistir aos domingos e, principalmente, fazer uma grande campanha de divulgação em outras atrações da casa.
Sem Rumo
Atualmente, o que podemos ver é uma equipe completamente perdida e sem foco, testando uma série de formatos e sem dar tempo de eles serem digeridos pelo público. Além disso, a falta de bons convidados também comprometem o desempenho.
Ao contrário de Luciano Huck e Marcos Mion, por exemplo, que conseguem bons números na TV e Internet, Rodrigo Faro não conseguiu trazer seu bom engajamento nas redes para seu programa na Record, um ponto que poderia ser melhor trabalhado.
É necessário ressinigicar o “Hora do Faro” se quiser que ele tenha alguma chance na disputa por uma audiência melhor, trazendo bons convidados, apostando em assuntos em alta, novos quadros e uma grande campanha de relançamento.
Caso contrário, o melhor a se fazer é entregar um formato pré-moldado ao apresentador, que teria bons índices, menor desgaste da imagem e menos custo.