Reprise de ‘Alma Gêmea’ alcança 23 pontos e ‘camufla’ problemática audiência das novelas inéditas
A reprise de ‘Alma Gêmea’ entrou em sua reta final de exibição e seus números de audiência não param de surpreender. Nesta terça-feira (29), o folhetim de Walcyr Carrasco elevou 9,3 pontos da média obtida pela ‘Sessão da Tarde’ e foi a grande responsável por ‘camuflar’ o grave problema de audiência enfrentado pelas produções inéditas que foram menos sintonizadas na Capital Paulista.
De acordo com dados consolidados do Kantar Ibope, o folhetim que foi um grande fenômeno dirigido por Jorge Fernando (1955-2019), consolidou 19,5 pontos de média e chegou a picos de 22,9 pontos na Grande São Paulo. No horário, a trama conquistou a sintonia de 38,1% dos lares com televisor ligado.
Dependente de uma boa entrega, ‘No Rancho Fundo’ elevou a média da reprise em apenas 1,7 ponto, consolidando 21,2 pontos. Porém, considerando a entrega, a novela derrubou os índices da Globo, assim como fez com o share (36,6%).
O mesmo fenômeno ocorreu em comparação com a novela das sete ‘Volta por Cima’, que consolidou uma média maior (21,8), porém, o índice representou a sintonia de apenas 34,6% do público com televisão ligada na maior cidade do país.
Nem mesmo a novela das nove conseguiu a sintonia de mais espectadores (proporcionalmente). Apesar de ter registrado 22,8 pontos de média, ‘Mania de Você’ obteve apenas 36,9% de participação em share.
No ranking geral da Globo, a reprise de ‘Alma Gêmea’ só não foi mais sintonizada que o ‘Bom Dia São Paulo’, exibido na faixa matinal e que ontem levou 39,6% da fatia do público com televisão ligada nas primeiras horas do dia.
Além do desempenho alarmante em São Paulo, o folhetim estrelado por Flávia Alessandra, Priscila Fantin e Eduardo Moscovis, já vem registrando mais audiência que as novelas inéditas em diversas praças do sul, nordeste e até no sudeste do país, conforme aconteceu recentemente no Rio de Janeiro.
Por fim, o desempenho de ‘Alma Gêmea’ acabou se tornando o grande pilar do horário nobre da Globo, devendo sua substituta ter uma história a altura para manter o bom rendimento da faixa e assim não mostrar ainda mais a fragilidade das novelas inéditas que enfrentam resistência do público.