Enquanto umas produzem e tentam trazer algo novo ao seu público, a Record segue apostando em reprises para preencher metade de seu horário nobre, o resultado de tudo isso, são índices desastrosos de audiência, como aconteceu com o “Câmera Record”, nessa quinta-feira (4). O jornalístico, apresentado por Roberto Cabrini, bateu um novo recorde negativo e só não perdeu a terceira colocação, por conta de a Band e RedeTV! contarem com uma programação fraca no horário.
De acordo com dados consolidados, a entrevista com “O Marcador da Inocência”, exibida originalmente em 2022, conquistou apenas 2,4 pontos de média e 5,0% de participação em share. O índice representa uma queda de 51% nos índices do jornalístico, comparado com a semana passada, quando foi beneficiado pelo “Paulistão” e bateu recorde com 4,9 de média e 11,5% de share.
Exibido desde 22 de fevereiro, as reprises do “Câmera Record” acumulam uma média de 3,3 pontos e 7,2% de participação em share, resultado considerado pífio para o horário, ainda mais as vésperas do lançamento da segunda temporada de “A Grande Conquista”, reality que ocupará a faixa, a partir do próximo dia 22.
No Painel Nacional de Televisão (PNT), o programa também conquistou um péssimo desempenho ao consolidar míseros 2,4 de média e 5,3% de participação em share.
O programa de ontem contou sobre o caso do “O Marcador da Inocência”, retratando o caso de Jorge Moura, fotógrafo de Santa Catarina acusado de abusar de crianças e adolescentes e vender imagens para sites de pornografia infantil. Roberto Cabrini conversou com vítimas, testemunhas e fez uma reconstituição do caso. A reportagem foi exibida no “Câmera Record” de 31 de julho de 2022.
Outras reprises
Assim como o “Câmera Record”, a série “Reis” e a novela bíblica “Gênesis” também são reprises e responsáveis por iniciar a queda nos índices da emissora no horário nobre. Nessa quinta (4), as produções registraram 4,5 e 3,5 pontos de média, respectivamente, mostrando a saturação desse tipo de produção.