O “Tá na Hora”, exibido pelo SBT nesta terça-feira (7), mostrou mais um dia de cobertura especial da tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul. Para isso, a emissora enviou Márcia Dantas para ancorar o informativo direto da Capital Gaúcha, além de mostrar uma denúncia feita por alguns caminhoneiros contra as agências fiscalizadoras. Fato que ganhou muita repercussão nas redes sociais e fez o informativo registrar sua segunda melhor audiência desde a estreia.
Exibido entre 17h58 e 19h43, o telejornal, apresentado por Marcão do Povo e Márcia Dantas, conquistou 3,5 pontos de média e 6,1% de participação em share. Apesar de esse ser o melhor desempenho da atração, perdendo apenas para a estreia em 18 de março, ainda sim ficou atrás da Band no horário.
Dedicando 75 minutos para cobrir as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, o “Tá na Hora” levou ao ar uma denúncia de que caminhões estavam sendo multados e barrados de levar doações para os desabrigados por falta de nota fiscal. O fato gerou uma grande repercussão nas redes sociais e um mal-estar com a alta cúpula do Governo Lula.
Acusado de ‘fake news’, a emissora retirou a matéria do ar horas após ser publicada e viralizada nas redes sociais. Mas apesar disso, o SBT nega que tenha errado na divulgação da informação, mesmo após retirar o conteúdo do ar.
Por meio de nota enviada para Folha de São Paulo, o SBT diz que a reportagem não divulga inverdades e que possui um compromisso com a verdade. Ressaltou que o material levado ao ar tinha o intuito de alertar autoridades para a situação que estava acontecendo.
Tanto que “a informação foi confirmada hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e o resultado, inclusive, é a suspensão das multas aplicadas, o que só foi possível diante da exposição do fato”, diz trecho da nota enviada pela emissora.
Nas redes sociais, a apresentadora do “Tá na Hora”, Márcia Dantas, lamentou o fato de sua reportagem ter sido usada para fins políticos. Ressaltou a política apartidária, adotada pelo SBT e pediu para que as pessoas parecem de desvirtuar a real função de seu trabalho: o de informar.