Três novelas que a Record poderia reprisar no lugar de “Apocalipse”

Três novelas que a Record poderia reprisar no lugar de “Apocalipse”

Sabemos que a Record não possui um grande acervo de novelas e, com dois horários destinados para reprises, as repetições acabam sendo inevitáveis. Desde 2004, a emissora de Edir Macedo produziu 35 novelas, das quais 28 já foram reprisadas uma ou mais vezes. Mas ainda existem alguns títulos que podiam ganhar uma nova chance na programação, e aqui apresentamos três sugestões:

Cidadão Brasileiro (2006)

“Cidadão Brasileiro” foi a primeira novela de Lauro César Muniz na Record em 2006. Ambientada na década de 1950, a trama acompanha a vida de Antônio Maciel (Gabriel Braga Nunes), um homem honesto e trabalhador que deixa o interior de São Paulo para tentar a vida na Capital. Ao longo da história, seu personagem enfrenta desafios pessoais, amorosos e profissionais, enquanto busca por justiça e melhores condições de vida.

Com a Record querendo fazer frente as produções da Globo, “Cidadão Brasileiro” caprichou na escolha do elenco e contou com nomes consagrados como Paloma Duarte, Lucélia Santos, Floriano Peixoto, Karina Bacchi, Tuca Andrada, entre outros.

A crítica recebeu bem a produção, elogiando a qualidade e atuação do protagonista Gabriel Braga Nunes e Lucélia Santos, bem como a direção de Alexandre Avancini. No ponto de vista negativo, alguns veículos apontaram uma perda de ritmo na trama, que comprometeu seu resultado. De modo geral, foi vista como uma importante tentativa da Record em se firmar como produtora de novelas de qualidade.

A trama não atingiu o objetivo de bater a Globo, que na época escalava na audiência com “Belíssima”. Apesar disso, conquistou uma média satisfatória para os padrões da emissora. O folhetim chegou a ser reprisado em 2007 e desde então segue na gaveta.

Poder Paralelo (2009)

Em “Poder Paralelo”, Lauro César Muniz repetiu a parceria com Gabriel Braga Nunes e lançaram mais um grande sucesso na dramaturgia da Record. Na trama, Tony Castellamare é um brasileiro com descendência italiana que tem suas filhas mortas por engano em uma operação da máfia. Movido pelo desejo de vingança, Tony se infiltra no submundo do crime, enfrentando poderosos mafiosos e desvendando uma completa rede de corrupção e poder paralelo.

O folhetim, além da trilha sonora espetacular, contou novamente com um elenco de peso com Paloma Duarte, Miriam Freeland, Cassia Linhares, Petrônio Gontijo, Adriana Garambone, Marcelo Serrado, entre outros.

Foi uma das novelas da Record mais bem recebidas pela crítica, que na época elogiou o roteiro inteligente de Lauro César. A química de Gabriel Braga Nunes e Paloma Duarte também chamou atenção da mídia e do público. Ignácio Coqueiro também chegou a ser bem elogiado pela sua direção, especialmente em cenas de ação e suspense.

“Poder Paralelo” foi um considerada um grande sucesso na programação da Record, mantendo uma audiência consolidada em todo Brasil. Em suas últimas semanas, a trama ainda alcançou o primeiro lugar em praças como São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza, Salvador e outras.

Vitória (2014)

Uma outra boa opção para a Record seria reprisar a novela “Vitória”, assinada por Cristianne Fridman em 2014. O folhetim, que gira em torno de Artur, também tem como pano de fundo a vingança, dessa vez entre pai e filho. A história se desenvolve em torno de relações familiares e dos conflitos de Artur e Gregório, possuindo outros núcleos que provavelmente seriam cortados da trama em uma possível exibição a tarde.

Com elenco formado por nomes como Bruno Ferrari, Thaís Melchior, Bruno Padilha, Heitor Martinez, Lucinha Lins, Beth Goulart, Sílvia Pfeifer e outros, a trama teve uma audiência moderada na época, acirrando uma disputa com o SBT pela vice-liderança. Mas durante dias de futebol, sua média costumava ser quase o dobro do habitual, mostrando que a novela tinha potencial de alcançar mais público, não fosse a insistência da Record em concorrer contra a novela da Globo.

A trama foi elogiada pela atuação de Bruno Ferrari, que logo depois ganhou um contrato com a Globo e a história desenvolvida pela autora. A direção também foi bem recebida, mas algumas inconsistências não passaram despercebidas e foram apontadas como prejudiciais ao ritmo da trama.

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